O Estado de Goiás preserva seu status de área livre da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), praga quarentenária que ameaça a fruticultura e pode impor barreiras comerciais. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com o Ministério da Agricultura e produtores rurais, realiza monitoramento contínuo com 40 armadilhas estratégicas em 34 municípios e pontos de entrada como aeroportos e rodoviárias. Até agora, análises confirmam a ausência da praga no território, garantindo a segurança fitossanitária e a competitividade das exportações.
A mosca-da-carambola, presente em estados como Amapá, Pará e Roraima, ataca frutas como carambola, citros e manga, causando apodrecimento precoce e perdas econômicas significativas. Sua introdução em Goiás poderia levar a embargos comerciais e aumento nos custos de produção. O presidente da Agrodefesa destaca que a manutenção do status livre fortalece a fruticultura local e assegura o acesso a mercados nacional e internacional.
Especialistas reforçam a importância da vigilância preventiva e da colaboração da população. A praga pode ser identificada por perfurações em frutos e áreas apodrecidas, e qualquer suspeita deve ser reportada à Agrodefesa. O trabalho conjunto entre governo, produtores e cidadãos é essencial para proteger a sanidade vegetal e a economia do estado.