Thalita Lima dos Santos, de 37 anos, foi presa injustamente em Aparecida de Goiânia após a polícia cumprir um mandado de prisão em seu nome, acusado de envolvimento em um furto de celular. A verdadeira suspeita, que se apresentou como Thalita durante a detenção, foi posteriormente identificada e liberada em audiência de custódia. O erro, causado por confusão e falhas na documentação da Polícia Militar, resultou na prisão de Thalita, que passou cinco dias no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, sem ter cometido o crime pelo qual foi acusada.
A prisão ocorreu no dia 6 de março, quando Thalita foi abordada em sua casa e levada sem explicações claras, apesar de afirmar que não era ela a pessoa procurada. Durante a audiência de custódia, um juiz analisou as evidências e constatou que Thalita e a verdadeira suspeita eram pessoas distintas. A digital coletada no flagrante não correspondia à de Thalita, confirmando o erro. No entanto, a situação não foi imediatamente corrigida, e Thalita permaneceu detida por dias.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás atuou no caso, e a polícia se comprometeu a esclarecer os fatos. A defesa de Thalita destacou que o erro foi grave e causou danos significativos à vida dela. O advogado que representa a dona de casa declarou que o episódio afetou profundamente sua cliente, que agora busca reparação pelos danos morais e psicológicos sofridos.