Na última sexta-feira, o encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca foi marcado por um confronto tenso e público. A reunião, inicialmente planejada para discutir um acordo importante sobre minerais entre os dois países, se transformou em uma troca de acusações e interrupções. Trump criticou a postura de Zelensky em relação ao conflito com a Rússia, afirmando que o apoio militar dos EUA era crucial para a resistência ucraniana. Por sua vez, Zelensky argumentou que qualquer cessar-fogo sem garantias de segurança dos EUA seria insuficiente, reforçando a desconfiança em relação ao presidente russo Vladimir Putin.
Após o confronto, Trump cancelou uma coletiva de imprensa programada e usou sua plataforma de mídia social para afirmar que Zelensky não estava pronto para a paz se os EUA estivessem envolvidos. A reação de líderes globais foi imediata, com diversos países reafirmando seu apoio à Ucrânia na luta contra a agressão russa. Líderes da Austrália, Canadá, França, Alemanha, entre outros, destacaram a importância da soberania ucraniana e da continuidade do apoio internacional frente à invasão da Rússia.
Entretanto, o episódio também gerou apoio para Trump, com alguns líderes, como o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, endossando sua posição. Em contrapartida, Zelensky seguiu com sua agenda internacional, reunindo-se com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e mantendo compromissos em cúpulas de segurança na Europa. A situação demonstrou a divisão de opiniões no cenário internacional sobre o papel dos EUA e a condução da guerra na Ucrânia.