Um novo relatório da KPMG, em parceria com a Recruitment and Employment Confederation (REC), revela que o número de pessoas contratadas para funções permanentes e temporárias no Reino Unido continua em queda. Em fevereiro, essa diminuição foi notada, embora com uma desaceleração em relação ao ritmo mais forte registrado no mês anterior, em janeiro. A queda no recrutamento é vista como um reflexo do cenário econômico frágil, com muitas empresas reavaliando seus planos de contratação.
A principal razão para essa desaceleração nas contratações parece ser o aumento nos custos operacionais, especialmente com os gastos com salários. Empresas estão adotando uma postura mais cautelosa, em resposta a uma perspectiva econômica mais conturbada, que inclui incertezas no cenário global e desafios internos, como a inflação e o impacto de políticas fiscais.
Além disso, o aumento da taxa de desemprego sugere que, apesar de uma desaceleração nas contratações, a força de trabalho do Reino Unido continua enfrentando dificuldades para encontrar novos empregos, o que contribui para a instabilidade do mercado de trabalho. Com isso, o cenário sugere um período de cautela prolongado por parte das empresas, que devem continuar a postergar a ampliação de suas equipes enquanto lidam com as pressões financeiras.