O Estado do Pará tem se destacado por iniciativas que envolvem tanto a sustentabilidade quanto a inovação empresarial. Em Curuçá, um projeto de criação de ostras, conduzido pela Associação Aquavila, busca se tornar o primeiro empreendimento legalizado e ambientalmente sustentável do setor. A iniciativa, que atualmente produz sete milhões de ostras baby, recebeu um aporte de 965 mil reais para ampliar sua estrutura de produção. Em Belém, a Fundação Dom Cabral promoverá um evento focado no uso da inteligência artificial para melhorar processos comerciais e a experiência do cliente.
Diversos eventos também estão agendados para o mês de março, como o ‘Conjove para Elas’, que contará com palestras sobre temas relevantes para mulheres, e o Comitê dos Presidentes 2025, onde líderes empresariais discutirão a aplicação da IA. Já no setor de arquitetura e design, a arquiteta Thaís Dias está participando de um evento internacional nos EUA. Em Bragança, o Tribunal de Contas dos Municípios realiza capacitação para conselheiros de toda a região, enquanto em São Paulo, a Plataforma de Ação Climática Empresarial prepara ações para a COP30.
A região também enfrenta desafios em setores estratégicos como o agro e a infraestrutura. A LDC, que atua no mercado agrícola, aguarda a licença de instalação para um novo terminal em Ponta de Pedras, enquanto a expansão de mineradoras em Parauapebas pode aumentar significativamente a produção de minério de ferro. No setor de saúde, o Hemopa de Belém avança na construção de um novo prédio, e a Agropalma investe em créditos de carbono, com a preservação de 64 mil hectares de floresta. No entanto, o cenário também envolve dificuldades, como a recuperação judicial da Sólida Construções e a carência de infraestrutura para atender à COP.