No sábado (1º), o empresário Elon Musk se manifestou favorável à saída dos Estados Unidos da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da ONU (Organização das Nações Unidas). Em uma publicação no X (antigo Twitter), Musk compartilhou uma postagem de um usuário que sugeria o rompimento com essas instituições e expressou seu apoio ao posicionamento. O empresário, aliado de figuras políticas conservadoras como Donald Trump, já havia criticado anteriormente a eficácia da Otan e cobrado mais investimentos em defesa dos países membros.
Essa declaração de Musk ocorre em um momento de crescente tensão dentro da Otan, com desentendimentos recentes envolvendo lideranças políticas globais. No mesmo dia, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, se reuniu com líderes europeus e o premiê canadense para discutir o futuro da defesa da Europa, com foco no apoio à Ucrânia. A declaração de Musk também se insere em um contexto mais amplo de divergências políticas e desafios enfrentados por líderes internacionais.
Musk tem promovido ideias que visam a redução de gastos federais e a diminuição do poder das instituições governamentais, como no caso do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), uma entidade recém-criada para revisar e cortar custos. Esse posicionamento é consistente com sua visão de uma abordagem mais independente dos EUA em relação a alianças internacionais, o que pode gerar novos debates sobre o papel do país nas questões geopolíticas globais.