Durante uma reunião no Egito, representantes de países árabes discutiram e concordaram com um plano de reconstrução para Gaza, estimando um custo de US$ 53 bilhões até 2030. A proposta visa ser uma alternativa ao plano de Donald Trump, que sugeria o deslocamento da população palestina para criar a chamada Riviera do Oriente Médio. O projeto árabe, ao contrário, não prevê a retirada de palestinos e busca reverter os danos causados pela atual situação na região.
O Egito também anunciou que um comitê palestino independente seria responsável pela administração de Gaza durante um período de seis meses. A intenção é garantir uma gestão autônoma e focada nas necessidades locais, promovendo a reconstrução e o desenvolvimento do território. No entanto, a proposta gerou críticas por parte de Israel, que expressou sua desaprovação em relação ao projeto.
Além disso, o plano de reconstrução foi revelado em meio a um contexto de bloqueios e dificuldades humanitárias, como a proibição de ajuda humanitária em Gaza, imposta por Israel. O cenário também é marcado por imagens que mostram palestinos celebrando o Ramadã em meio aos escombros, uma demonstração da resiliência da população local diante das adversidades.