O Egito apresentou um plano de reconstrução de Gaza no valor de US$ 53 bilhões durante uma cúpula da Liga Árabe em Cairo. A proposta visa oferecer uma alternativa à ideia de Donald Trump, que sugeria um plano de desenvolvimento imobiliário envolvendo o deslocamento da população palestina, uma abordagem amplamente criticada por seu caráter potencialmente coercitivo e controverso.
O plano egípcio concentra-se em três frentes principais: assistência humanitária emergencial, reconstrução da infraestrutura devastada e o desenvolvimento econômico de longo prazo da região. As autoridades egípcias destacam a necessidade de um esforço coletivo para garantir a estabilidade e o bem-estar da população palestina, com ênfase em um projeto sustentável e abrangente.
Além de abordar a reconstrução física, o plano também busca estabilizar a economia local, criando condições para a geração de empregos e o crescimento das pequenas e médias empresas. O projeto visa, assim, não apenas mitigar os danos imediatos causados pelo conflito, mas também criar um caminho para a recuperação econômica da região nos próximos anos.