A taxação de 25% imposta pelos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio, afetando todos os países exportadores, tem repercussões diretas sobre as exportações brasileiras desses produtos. Em 2024, o Brasil exportou US$ 5,7 bilhões em aço e ferro e US$ 267 milhões em alumínio para os Estados Unidos, segmentos que podem ser prejudicados pela medida. Esse aumento nos impostos pode impactar ainda mais o comércio bilateral entre os dois países, especialmente no setor de aço e alumínio.
Além disso, as importações brasileiras de carvão siderúrgico dos Estados Unidos, que somaram US$ 1,4 bilhão em 2024, também podem ser afetadas pela nova taxa. Essa situação gera preocupações sobre os efeitos colaterais da medida, não apenas para os setores diretamente envolvidos, mas também para toda a cadeia de fornecimento de aço e alumínio, refletindo possíveis desdobramentos econômicos mais amplos.
A Amcham Brasil, organização que representa empresas brasileiras e norte-americanas, defende que os governos dos dois países intensifiquem os esforços para encontrar uma solução que preserve o comércio bilateral e seus benefícios mútuos. O impacto econômico das medidas adotadas pelos Estados Unidos exige uma abordagem diplomática para mitigar possíveis danos e promover um comércio equilibrado entre as nações.