O autor reflete sobre suas imperfeições e virtudes, destacando a ausência de inveja como sua única qualidade preservada. Ele sempre admirou o sucesso alheio, rejeitando disputas por status ou bens materiais, e acredita que a verdadeira riqueza está na satisfação com o que se tem. Sua filosofia foi influenciada pelo livro “A Teoria da Classe Ociosa”, de Thorstein Veblen, que critica o consumismo e a ostentação. Ao longo da vida, optou por “ser” em vez de “ter”, valorizando o respeito próprio e a singularidade de cada indivíduo.
No entanto, o autor confessa que sua “virtude decantada” foi abalada pela recente transformação da Argentina. O que antes era inconformismo com a degradação econômica do país agora se tornou inveja e admiração pelo futuro promissor que se vislumbra com as políticas adotadas pelo atual governo. Ele destaca os resultados positivos em pouco mais de um ano, atribuídos a medidas que priorizam a liberdade e o bom senso econômico, rejeitando a ideia de um “milagre” e enfatizando a importância de ações concretas.
O texto conclui com uma reflexão sobre como a devoção à liberdade pode gerar transformações impressionantes, inspirando até mesmo quem nunca sentiu inveja. O autor reconhece que, pela primeira vez, se vê tomado por esse sentimento, mas justifica-o pela admiração diante do rumo que a Argentina está tomando. A combinação de competência e princípios claros, segundo ele, serve como exemplo e motivação para outros países.