Na última terça-feira, um ataque com drones russo em Odesa resultou na morte de uma mulher de 77 anos, que foi atingida por estilhaços. A cidade, que já estava sem eletricidade, água e aquecimento devido a ataques anteriores, sofreu novos danos em infraestruturas essenciais, deixando bairros inteiros sem serviços básicos. O governador regional, Oleh Kiper, relatou que os fragmentos de drones derrubados causaram incêndios em áreas residenciais e danificaram propriedades. Além disso, um ataque com mísseis destruiu um sanatório vazio perto de Bilhorod-Dnistrovskyi, ao sul de Odesa.
Em meio aos ataques, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, apresentou uma proposta de plano de paz para encerrar o conflito, declarando sua disposição para negociar com o governo dos Estados Unidos, incluindo a assinatura de um acordo para permitir o acesso a recursos minerais ucranianos. O líder ucraniano também reafirmou seu compromisso com a paz, convidando as partes envolvidas para negociações o quanto antes. Por sua vez, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou a importância de um acordo duradouro para a paz e a segurança na Ucrânia, e as autoridades de diversos países europeus reiteraram seu apoio a uma solução pacífica.
Na Alemanha, o possível próximo chanceler, Friedrich Merz, apresentou um plano de investimentos bilionários em defesa e infraestrutura, além de sugerir um pacote de ajuda de €3 bilhões para a Ucrânia, que ainda aguarda aprovação. Merz também afirmou que essas medidas representam uma mudança significativa na política fiscal do país, visando fortalecer a defesa europeia. A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, apoiou as iniciativas para aumentar os fundos de defesa da União Europeia, enfatizando a necessidade de maior ajuda militar e financeira para a Ucrânia e o fortalecimento da defesa europeia.