Em um dia marcado por turbulências tanto no mercado interno quanto externo, o dólar comercial ultrapassou a barreira dos R$ 5,90, atingindo o maior nível em mais de um mês. A moeda norte-americana fechou a sexta-feira (28) cotada a R$ 5,916, com alta de 1,5%. A cotação do dólar oscilou ao longo do dia, permanecendo próxima da estabilidade até que a nomeação de uma deputada para o cargo de Secretaria de Relações Institucionais gerou instabilidade, o que impulsionou a alta. Além disso, um desentendimento público entre líderes internacionais também contribuiu para o aumento da moeda.
No mercado de ações, o Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,6%, refletindo a combinação de fatores internos e externos. O desempenho do índice foi impactado pela resiliência da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, além da queda nos lucros da Petrobras, o que gerou desconfiança entre os investidores. O índice acumulou uma perda de 3,41% na semana e de 2,64% no mês. A instabilidade política no Brasil também gerou reações negativas no mercado financeiro.
O dólar, que havia registrado uma queda no início de fevereiro, fechou o mês com valorização de 1,39%, após um avanço de 3,25% na última semana. A cotação da moeda norte-americana chegou ao seu maior valor desde o final de janeiro. A decisão política recente e as tensões no cenário internacional, especialmente no campo das relações entre os Estados Unidos e a Ucrânia, influenciaram o comportamento da moeda, que subiu globalmente após o ocorrido entre os líderes internacionais.