O dólar à vista registrou uma queda de 0,15% nesta quinta-feira (13), sendo cotado a R$ 5,8002, após oscilar entre R$ 5,7917 e R$ 5,8358 ao longo do dia. A desvalorização da moeda americana foi impulsionada pela entrada de investimentos estrangeiros no Brasil e pela valorização de outras moedas de mercados emergentes. Embora o dólar tenha iniciado o pregão com um movimento de alta, impulsionado por ameaças de tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas por parte dos Estados Unidos, a moeda acabou recuando no final da manhã e manteve-se em queda durante a tarde, quando o Ibovespa renovou máximas e ultrapassou os 125.600 pontos.
Além disso, o Tesouro Nacional realizou a venda integral de LTN e NTN-F, somando R$ 22,928 bilhões, com destaque para a emissão de títulos preferidos por investidores estrangeiros. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas fortes, subiu cerca de 0,20% no final da tarde, mas a moeda americana perdeu força frente ao real e outras divisas de mercados emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano.
No Brasil, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que o Bolsa Família passará por ajustes para garantir espaço fiscal para novos programas sociais, sem cortes. Ela também anunciou que na próxima semana será apresentada uma proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. No campo econômico, dados do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos mostraram uma estabilidade em fevereiro, abaixo das previsões, enquanto o núcleo do PPI apresentou uma queda de 0,1%.