O dólar iniciou o dia 13 de março com leve alta de 0,06%, sendo cotado a R$ 5,8113, após uma pequena queda de 0,07% no dia anterior. O desempenho da moeda norte-americana reflete as expectativas dos investidores por dados econômicos relevantes tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No Brasil, o setor de serviços e a inflação preocupam, enquanto nos EUA, as atenções se voltam para a inflação ao produtor e os pedidos de seguro-desemprego, que podem influenciar as futuras decisões do Federal Reserve sobre as taxas de juros.
O Ibovespa também apresentou alta de 0,29% no dia anterior, alcançando 123.864 pontos, com um desempenho misto na semana e no mês. No Brasil, a divulgação do IPCA, que registrou um aumento de 1,31% em fevereiro, alimenta preocupações sobre a pressão inflacionária, especialmente nos setores de habitação, alimentação e educação. Nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu menos que o esperado, o que gerou discussões sobre a possível temporariedade dessa desaceleração devido a fatores como tarifas comerciais.
O mercado global segue em um cenário de incerteza devido às novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre aço e alumínio, o que está gerando tensões comerciais internacionais. O Brasil, sendo um dos principais exportadores desses produtos para os EUA, observa com cautela as reações a essas medidas. A política tarifária de Donald Trump, que inclui a possibilidade de aumentar tarifas sobre outros produtos como o cobre, mantém os mercados voláteis, com impactos potenciais no crescimento econômico e nas relações comerciais internacionais.