Uma disputa surgiu no parlamento da Nova Zelândia após o vice-primeiro-ministro Winston Peters questionar o uso do nome Māori Aotearoa nas discussões. Ele expressou objeção ao ouvir o termo durante as sessões da câmara, argumentando que o nome oficial do país é “Nova Zelândia”, não Aotearoa. A questão gerou um debate acalorado sobre a inclusão do nome indígena nas discussões oficiais, com muitos defendendo o reconhecimento da diversidade cultural do país.
Em resposta à controvérsia, o presidente do parlamento, Gerry Brownlee, emitiu uma decisão que orientava os parlamentares a cessarem as queixas sobre o uso do nome Aotearoa nas falas. Brownlee destacou que, embora “Nova Zelândia” seja o nome oficial, Aotearoa é amplamente utilizado no país, sendo estampado em passaportes, moedas e outros documentos oficiais. Essa inclusão do nome Māori reflete a crescente valorização da cultura indígena no contexto político e social.
O debate sobre a utilização de Aotearoa representa um reflexo de um movimento mais amplo na Nova Zelândia em direção ao reconhecimento e respeito pelas tradições e línguas Māori. Enquanto a discussão sobre o uso do termo continua, ela também evidencia um momento de reflexão sobre a identidade nacional e as diferentes perspectivas dentro da sociedade neozelandesa.