Dilma Rousseff foi reeleita para a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics, em abril de 2023, com mandato previsto para encerrar em julho de 2025. A continuidade de Dilma no cargo recebeu o apoio do presidente russo Vladimir Putin, que considera que um novo líder russo poderia ser prejudicado pelas sanções internacionais em vigor devido à guerra na Ucrânia. Putin sugeriu, assim, que Dilma permaneça na presidência até que a situação internacional se normalize, permitindo a Rússia reassumir a função no futuro.
A decisão de manter Dilma no comando do NBD também é vista como uma estratégia para garantir a estabilidade e o bom funcionamento do banco, que tem um papel crucial no financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros do Brics. A instituição foi criada em 2015 e sua presidência rotativa é definida entre os membros fundadores: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em junho de 2024, Putin já havia elogiado o trabalho de Dilma à frente do banco, reconhecendo os avanços realizados sob sua gestão.
A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, parabenizou Dilma pela recondução ao cargo, destacando o impacto positivo do banco no desenvolvimento dos países do Brics. A escolha pela continuidade de Dilma é vista como uma demonstração de confiança no seu trabalho e no papel importante que o banco desempenha na promoção de projetos de longo prazo para a região.