A região central de Mianmar enfrenta uma devastação sem precedentes após o terremoto ocorrido na última sexta-feira, com equipes de resgate e médicos relatando cenas piores do que as vistas em anos de conflito no país. Em Sagaing, edifícios desmoronaram em quase toda parte, incluindo o prédio do corpo de bombeiros local, que teve seus equipamentos e veículos de resgate destruídos. A situação é descrita como caótica, com falta de estrutura para lidar com a magnitude dos danos.
Dois dias após o desastre, ainda não há equipes suficientes para localizar corpos ou equipamentos adequados para remover os escombros. A escassez de recursos e a destruição de infraestrutura crítica dificultam os trabalhos, deixando sobreviventes e profissionais de emergência em situação desesperadora. O terremoto expôs a fragilidade da região, já afetada por anos de violência e instabilidade.
Autoridades e organizações humanitárias tentam mobilizar ajuda, mas a escala da tragédia supera a capacidade de resposta local. O cenário levanta preocupações sobre a necessidade de apoio internacional para evitar uma crise ainda maior. Enquanto isso, comunidades afetadas seguem em busca de sobreviventes e tentam reconstruir suas vidas em meio à destruição.