O recente discurso de Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, alerta para a necessidade de uma reestruturação urgente das agências federais e controle dos gastos públicos, diante do crescente déficit e dívida do país. Com um déficit anual de US$ 2 trilhões e uma dívida pública de US$ 36 trilhões, Musk enfatiza que os EUA estão gastando mais de US$ 1 trilhão anuais em juros, colocando em risco sua sustentabilidade econômica. A situação é crítica, mas ele sugere que mudanças estruturais são essenciais para evitar um colapso financeiro.
No entanto, consertar os danos acumulados ao longo de mais de três décadas, especialmente com políticas keynesianas adotadas por administrações passadas, não é uma tarefa simples. A globalização, que gerou tanto ganhos quanto perdas, está sendo questionada, especialmente com as políticas econômicas de Donald Trump. A busca por empregos perdidos em indústrias tradicionais enfrenta a dura realidade de que os empregos do futuro estão nas áreas de alta tecnologia e inovação, onde os EUA ainda se destacam.
O Brasil enfrenta um cenário ainda mais grave, com uma dívida pública superior a R$ 9 trilhões e um PIB de R$ 12,5 trilhões. O país paga juros de 13,25% ao ano, o que compromete parte significativa do orçamento público. A falta de ações eficazes pode levar o Brasil a uma crise financeira, tornando ainda mais urgente a necessidade de reformas. A história aponta que a inovação é essencial para o sucesso econômico, e a globalização trouxe benefícios, mas seu fim pode ser iminente. O grande desafio para os EUA e o Brasil será encontrar soluções sustentáveis para suas economias diante de um cenário global incerto.