A alopecia androgenética feminina é uma condição comum, porém frequentemente estigmatizada, que afeta até 30% das mulheres em algum momento da vida. Causada por fatores genéticos e hormonais, a doença leva à miniaturização dos folículos capilares, resultando em cabelos mais finos e queda progressiva, especialmente no topo da cabeça e na região frontal. Embora não tenha cura, a detecção precoce e a adoção de hábitos saudáveis podem ajudar a minimizar seus efeitos.
Entre os principais sintomas estão o afinamento gradual dos fios e o aumento da queda diária. A condição pode se manifestar já na adolescência, agravando-se com a idade, e também afetar as sobrancelhas devido a fatores como manipulação excessiva ou condições específicas. A especialista Mariana Scribel, dermatologista e tricologista, destaca a importância de uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais, além do controle do estresse e cuidados capilares para preservar a saúde dos fios.
Os tratamentos modernos incluem desde medicamentos tópicos e orais até terapias a laser e transplantes capilares, sempre personalizados para cada paciente. A medicina estética tem avançado para oferecer soluções eficazes, mas a conscientização e o combate à desinformação são essenciais para reduzir o impacto emocional da alopecia androgenética na vida das mulheres.