O deputado federal Gustavo Gayer, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, protocolou 32 requerimentos de informação sobre a carteira de vacinação dos ministros de Estado do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A solicitação visa garantir que os ministros estejam em conformidade com os protocolos e cronogramas estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para assegurar à população que as políticas de vacinação estão sendo seguidas corretamente. Além dos ministros, os requerimentos também envolvem secretários executivos e nacionais do governo federal.
Essa iniciativa de Gayer ocorre em um contexto marcado pela pandemia de covid-19, quando o ex-presidente Bolsonaro impôs sigilo de 100 anos sobre seu próprio cartão de vacinação. A medida foi justificada como uma proteção à privacidade, mas gerou controvérsias na época. O deputado argumenta que a transparência nas informações sobre vacinação é fundamental para reforçar a confiança da população nas ações do governo.
Em fevereiro de 2025, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, também optou por colocar seu cartão de vacinação sob sigilo de 100 anos, alegando que os dados diziam respeito a informações pessoais. No entanto, foi confirmado que Lewandowski recebeu as seis doses recomendadas da vacina contra a covid-19, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde. O debate sobre o sigilo e a transparência das informações de vacinação continua a ser um tema relevante no cenário político atual.