O deputado federal Eduardo Bolsonaro anunciou que se licenciará do cargo na Câmara dos Deputados sem remuneração para dedicar-se à busca por sanções contra violadores dos direitos humanos. Em uma postagem nas redes sociais, ele afirmou que está sendo alvo de perseguição, criticou membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e fez comparações com a polícia secreta da Alemanha nazista, referindo-se à Polícia Federal. A decisão tem como objetivo, segundo o parlamentar, pressionar certos membros do governo e do sistema judiciário.
Eduardo Bolsonaro estava cotado para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), mas essa nomeação gerou controvérsias dentro do Partido dos Trabalhadores (PT). Por sua vez, o deputado afirmou que o colega de partido, Zucco, receberia sua indicação para o cargo, destacando que sua escolha também contava com o apoio do ex-presidente da República.
O deputado justificou sua decisão de licença afirmando que a ação seria a melhor forma de pressionar certas autoridades, especialmente em relação ao pacote de medidas que ele considera prejudiciais. Para ele, é essencial gerar um constrangimento público sobre essas ações, o que poderia até resultar em sanções. A medida é vista como uma tentativa de mobilizar apoio e chamar atenção para as questões que ele considera cruciais.