O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) se defendeu em suas redes sociais após uma série de críticas sobre declarações envolvendo a ministra Gleisi Hoffmann e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Em sua publicação, Gayer afirmou que seu objetivo era apenas denunciar a hipocrisia de alguns membros da esquerda em relação à defesa das mulheres, e que suas palavras não se referiam a Alcolumbre, mas sim ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em razão de comentários machistas sobre a ministra. Gayer também destacou que não cometeu nenhum ato ilícito e agiu apenas dentro de seu direito de liberdade de expressão.
As declarações de Gayer geraram uma reação imediata de figuras políticas, incluindo o presidente do Senado, que está avaliando a possibilidade de entrar com uma representação contra o deputado. A polêmica se intensificou com uma publicação do deputado, onde ele comparou as relações políticas a uma situação humilhante para a ministra, o que foi amplamente criticado. Gayer, por sua vez, explicou que seu objetivo era denunciar o desrespeito a Gleisi Hoffmann e afirmou que, ao questionar Lindbergh Farias, parceiro de Gleisi, ele apenas queria expor a gravidade do ocorrido.
A situação também gerou uma reação do líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), que anunciou que levaria o caso ao Conselho de Ética para pedir a cassação do mandato de Gayer. A troca de acusações e o clima tenso nas redes sociais resultaram em intensas discussões sobre o limite da liberdade de expressão no contexto político, especialmente em temas sensíveis como o respeito às mulheres e o tratamento das figuras políticas no país.