O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) solicitou licença do cargo na Câmara dos Deputados para residir nos Estados Unidos e dedicar-se à busca por sanções contra violadores dos direitos humanos. Em uma postagem nas redes sociais, ele expressou seu descontentamento com o tratamento que vem recebendo e criticou, de forma contundente, autoridades do país, inclusive acusando a Polícia Federal de ser comparada a uma polícia secreta de regimes autoritários.
O parlamentar também era um dos principais nomes para assumir a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, uma posição que gerou controvérsias, especialmente por parte do PT. Eduardo, no entanto, anunciou que preferiu se concentrar em sua missão internacional, enquanto seu colega de partido, Zucco, recebeu apoio de figuras proeminentes da política brasileira para a presidência do colegiado.
Apesar de afirmar que a decisão foi difícil, Eduardo Bolsonaro destacou que sua ausência da Câmara é uma maneira de pressionar instituições e autoridades, buscando uma forma de reverter o que considera como abusos e injustiças. Ele ressaltou que a melhor forma de alcançar esse objetivo seria através de ações externas e de uma exposição pública de atitudes que, segundo ele, violam os direitos fundamentais dos cidadãos.
