O relatório do McKinsey Global Institute, publicado em janeiro, alerta para as consequências do envelhecimento da população mundial, especialmente nas economias desenvolvidas. Com a queda da taxa de natalidade e o aumento da longevidade, a população está envelhecendo rapidamente, o que pode levar a um colapso das maiores economias globais. Estima-se que, em 2100, as economias dos países desenvolvidos possam sofrer uma queda significativa no PIB, entre 20% e 50%. Para evitar esse cenário, será essencial aumentar a produtividade e incorporar a força de trabalho mais velha.
No entanto, à medida que a população envelhece, surgem desafios para as empresas e governos. A taxa de natalidade em muitos países está abaixo do nível necessário para a reposição populacional, com dois terços da humanidade vivendo em países onde as mulheres têm, em média, menos de 2.1 filhos. A ONU estima que o envelhecimento da população e a falta de reposição terão um impacto negativo na economia global, o que exigirá novos investimentos em treinamento e adaptação da força de trabalho. As empresas precisarão criar oportunidades para os trabalhadores mais velhos e garantir que possam continuar contribuindo economicamente.
A população mais velha também se tornará uma parte significativa do consumo global. Em 2050, estima-se que os idosos representarão um quarto de todo o consumo, o dobro da participação registrada em 1997. Nos países desenvolvidos, o percentual de pessoas com 65 anos ou mais passará de 17% para 29%, o que exigirá uma reavaliação das estratégias empresariais e de marketing. A adaptação a esse novo perfil demográfico será essencial para as empresas que buscam se manter competitivas e relevantes no futuro.