Um grupo de democratas, liderado pelo líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, uniu-se aos republicanos para apoiar um projeto de lei de financiamento do governo até setembro, evitando assim uma paralisação. A medida, no valor de US$ 1,7 trilhão, foi aprovada por uma votação processual de 62 a 38, superando o limite de 60 votos necessários. Embora a decisão tenha evitado a paralisação, ela gerou desânimo entre os democratas, que se mostraram divididos sobre como enfrentar a agenda agressiva do governo Trump.
A votação subsequente, que exigiu apenas uma maioria simples, confirmou a aprovação do projeto com um placar de 54 a 46, com a maioria dos votos alinhados aos partidos. O projeto segue agora para sanção do presidente Donald Trump. A votação reflete a dificuldade dos democratas em bloquear as propostas de Trump, considerando que os republicanos mantêm uma maioria no Senado de 53-47. Esse cenário reforça a frustração crescente dentro do Partido Democrata em relação à sua estratégia e liderança.
Schumer, embora criticado por membros de seu próprio partido, defendeu que o projeto republicano representava a melhor opção diante das alternativas disponíveis. Ele alertou que bloquear o projeto e arriscar uma paralisação permitiria que Trump e o Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Elon Musk, ganhassem mais poder para reestruturar agências federais, o que poderia afetar a determinação de quais serviços e funcionários seriam considerados essenciais durante o período de financiamento interrompido.