Na última quinta-feira (07), as defesas de 18 das 34 pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da investigação sobre um suposto planejamento de golpe de Estado após as eleições de 2022 foram apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os denunciados está o ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde por diversos crimes, incluindo tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada. O prazo para as respostas varia conforme o momento em que cada um foi intimado.
As defesas apresentadas trazem argumentos variados. A defesa de Bolsonaro, por exemplo, solicita que o julgamento ocorra no plenário do STF e questiona a imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Outros denunciados, como o ex-ministro da Defesa, alegam não ter participação em qualquer plano criminoso, com alguns defendendo a revogação de suas prisões ou a mudança da jurisdição para instâncias inferiores.
Além disso, algumas defesas argumentam que as investigações carecem de provas concretas, ou que as ações atribuídas aos denunciados estavam dentro de seus deveres legais. Enquanto isso, o processo segue, com a expectativa de que novas manifestações e decisões importantes ocorram nos próximos dias, influenciando o andamento da investigação.