A defesa de um ex-integrante do governo federal apresentou à Corte uma manifestação enfatizando a regularidade do acordo de delação premiada firmado por seu cliente. Segundo os advogados, todas as etapas da colaboração ocorreram sem coação e com a presença constante dos defensores, tanto nas oitivas realizadas pela Polícia Federal quanto nos atos formais do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento reforça que o direito à ampla defesa e ao contraditório foi respeitado, garantindo a validade do acordo de colaboração.
A defesa destaca que, embora o cliente tenha confirmado as informações compartilhadas na delação, isso não implica concordância com as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os advogados afirmam que há uma grande distância entre os depoimentos prestados e as conclusões tiradas pela PGR sobre a responsabilidade penal do delator, o que leva a defesa a se posicionar contra as acusações apresentadas.
Além disso, a defesa já adiantou que buscará a absolvição sumária do cliente, argumentando que não existem elementos suficientes para justificar qualquer condenação. O processo continua a ser acompanhado com atenção, com a expectativa de que as alegações sejam analisadas de maneira justa, respeitando os direitos legais do acusado e o devido processo legal.