A defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, acusado de envolvimento em um plano de golpe de Estado, indicou várias autoridades como testemunhas para o processo. Entre os nomes mencionados estão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Flávio Dino, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A defesa justifica a necessidade de ouvir Moraes, pois ele é citado como possível vítima, com base em investigações da Polícia Federal que apontam um suposto atentado à sua vida.
O advogado Jeffrey Chiquini, que representa Azevedo, defende que a oitiva de Moraes é essencial para esclarecer o caso, dado que seu nome aparece diversas vezes na acusação. A defesa também solicita a escuta de Flávio Dino, na qualidade de testemunha, para elucidar as ações tomadas pelos órgãos de segurança pública durante os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, que marcaram a tentativa de golpe.
Outras figuras mencionadas pela defesa incluem o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e Alessandro Moretti, ex-diretor de Inteligência da Polícia Federal. No entanto, não foi apresentada uma justificativa clara para a inclusão de Lula como testemunha. Embora os depoimentos das testemunhas precisem de autorização judicial, a defesa aguarda a avaliação do juiz responsável para que a lista seja aceita ou modificada.