O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi preso em 15 de janeiro sob acusação de insurreição, após decretar a imposição de lei marcial no país, medida que restringia direitos civis e fechava o parlamento. A decisão, no entanto, foi revogada poucas horas depois, e em seguida, o Congresso aprovou um processo de impeachment contra Yoon. Desde sua prisão, o ex-presidente está em confinamento solitário, enquanto as investigações sobre as acusações de insurreição continuam.
Em 7 de março, a Justiça da Coreia do Sul suspendeu o mandado de prisão contra Yoon, o que gerou uma solicitação de libertação imediata por seus advogados. No entanto, como ainda cabe recurso, a decisão não garante sua liberação automática. Yoon enfrenta acusações graves, como insurreição, um crime passível de pena de prisão perpétua ou até pena de morte, embora, na prática, ninguém tenha sido executado por esse delito no país em décadas.
A situação jurídica de Yoon segue em aberto, com a Suprema Corte analisando se ele perderá definitivamente o cargo. Em uma audiência realizada em janeiro, os advogados de Yoon argumentaram que ele não teve a intenção de implementar a lei marcial de forma total, mas apenas queria usar as medidas como uma forma de pressionar por uma solução no impasse político enfrentado no país. O caso segue sendo acompanhado de perto pela opinião pública e pelas autoridades jurídicas.