A decisão de Steve Borthwick de deixar Marcus Smith no banco de reservas gerou discussões, mas pode ser vista como uma escolha estratégica e compreensível. Apesar de ser uma tarde ideal para que o jogador expressasse seu talento contra uma Itália mais cautelosa, Borthwick parece ter optado por uma abordagem mais calculada, possivelmente em resposta às circunstâncias do time e do momento atual da competição. O clima favorável e o campo firme pareciam convidativos para uma performance de destaque de Smith, mas a mudança de posição reflete uma decisão pragmática diante de um contexto mais amplo.
Smith, que recentemente ganhou destaque nas telas da Netflix e se tornou um símbolo de sucesso no rugby, pode ter recebido a notícia de sua posição no banco com certa surpresa. No entanto, essa decisão não é completamente sem sentido, considerando a dinâmica de equipe e as necessidades táticas de Borthwick para o jogo contra a Itália. A visibilidade de Smith, com sua imagem associada a campanhas publicitárias e ao prestígio da seleção, coloca uma pressão adicional sobre ele, que, apesar de sua popularidade, precisa se ajustar às exigências do treinador.
Embora muitos possam enxergar as escolhas de Borthwick como reativas, há uma lógica subjacente que visa otimizar o desempenho coletivo. A expectativa é que a seleção de Smith para uma posição de reserva não diminua seu impacto, mas sim busque uma combinação ideal entre suas qualidades individuais e as necessidades do time. Com a atenção de seu público e o peso de sua imagem, Smith se vê em um momento de transição que exige tanto adaptação quanto estratégia.