A marca de roupas online Snag tem enfrentado críticas diárias devido à presença de modelos com corpos maiores em suas campanhas publicitárias. A fundadora da marca, Brigitte Read, defende que a inclusão de modelos de diferentes tamanhos visa combater a gordofobia e promove a aceitação de corpos maiores. No entanto, a exposição desses modelos também atrai comentários negativos, com alguns consumidores acusando a marca de normalizar a obesidade, enquanto outros criticam a exaltação de corpos muito magros em outras campanhas publicitárias.
A polêmica envolvendo a Snag se intensificou após a proibição de um anúncio de uma marca concorrente, que mostrava uma modelo com aparência considerada insalubre devido à magreza excessiva. Esse debate levantou questões sobre a representação de corpos no marketing e o impacto de tais imagens na saúde mental e física da sociedade. A Autoridade de Padrões de Publicidade do Reino Unido (ASA) recebeu diversas reclamações sobre o peso das modelos, mas as queixas sobre modelos plus size não foram investigadas.
O tema gerou ainda mais repercussão nas redes sociais, onde pessoas manifestaram opiniões divergentes sobre a normalização de corpos com excesso de peso. Críticos alegam que a positividade corporal pode ser tão prejudicial quanto a glorificação da magreza extrema, pois ambas as situações podem incitar padrões de beleza não saudáveis. No entanto, defensores da inclusão afirmam que é fundamental mostrar uma variedade de corpos nas campanhas publicitárias, ajudando as pessoas a se sentirem representadas e incentivando a aceitação de suas próprias características físicas.