O carnaval é uma época de festas e celebrações, mas também de aumento de riscos relacionados às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). De acordo com especialistas, o consumo de álcool e a intensificação das relações sexuais durante o período podem reduzir os cuidados preventivos, elevando a exposição a doenças como HIV, sífilis, gonorreia, entre outras. Além disso, muitas dessas infecções não apresentam sintomas imediatos, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.
Para se prevenir, a principal recomendação é o uso de preservativos, que protegem contra diversas ISTs. O medicamento Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), disponível no SUS, também pode ser uma opção para prevenir a infecção pelo HIV em casos de exposição ao vírus. No entanto, a testagem regular é crucial, especialmente após relações sexuais desprotegidas, para detectar infecções que não apresentam sintomas, como o HIV ou a hepatite. A testagem deve ocorrer dentro de um mês após o evento e ser repetida após três meses para confirmar os resultados.
O especialista destaca a importância de buscar atendimento médico caso surjam sintomas, como corrimento, feridas ou verrugas genitais. Além disso, recomenda-se que qualquer pessoa que tenha tido contato sexual sem proteção faça exames preventivos, mesmo sem sintomas aparentes. A conscientização sobre os riscos das ISTs e as formas de prevenção, como o uso do preservativo e a testagem regular, são fundamentais para manter a saúde durante as festividades carnavalescas.