A CSN (CSNA3) e sua subsidiária de mineração, CSN Mineração (CMIN3), divulgaram seus resultados do quarto trimestre de 2024, superando as expectativas do mercado. As ações de ambas as empresas tiveram forte alta na quinta-feira (13), com a CSNA3 subindo 7,91%, a R$ 9,14, e a CMIN3 avançando 9,09%, a R$ 5,76. O desempenho positivo foi impulsionado pelos resultados sólidos nas principais divisões da CSN, especialmente Siderurgia, Mineração e Cimento. O Ebitda consolidado da CSN foi de R$ 3,3 bilhões, superando as estimativas de analistas e impulsionando o otimismo dos investidores.
A CSN Mineração também teve um bom desempenho, com um Ebitda de R$ 2,0 bilhões, que superou as expectativas do JPMorgan e do consenso do mercado. A mineradora apresentou custos operacionais (C1) surpreendentemente baixos, de $20,4/t, o que contribuiu para o crescimento do lucro. No entanto, a CSN registrou um consumo de caixa de R$ 1,2 bilhão, impactada por maiores despesas. Por outro lado, a CSN Mineração apresentou um fluxo de caixa livre (FCF) positivo de R$ 1,2 bilhão, resultando em um retorno anualizado de 15,2%.
Apesar dos bons resultados operacionais, as empresas enfrentaram alguns desafios, como o aumento da dívida líquida/Ebitda, que subiu para 3,5 vezes, o que gerou uma preocupação sobre a sustentabilidade financeira no longo prazo. O Itaú BBA e o BBI mantiveram suas recomendações neutras para as ações da CSN e da CSN Mineração, com preços-alvo de R$ 12 e R$ 9, respectivamente. Embora os resultados financeiros tenham sido positivos, a queima de caixa e a alavancagem mais elevada permanecem como pontos de atenção para os analistas.