O presidente do Corinthians, Augusto Melo, criticou a arbitragem de Esteban Ostojich na derrota do time para o Barcelona-EQU, que resultou na eliminação do clube paulista na terceira fase da Copa Libertadores. Melo afirmou que o árbitro foi permissivo com a estratégia de “cera” adotada pelos jogadores do time equatoriano, que visavam segurar a vantagem obtida na partida de ida. O presidente prometeu formalizar uma queixa na Conmebol, alegando que a arbitragem contribuiu para a desvantagem do Corinthians, apesar de reconhecer os próprios erros da equipe no jogo de ida.
O Corinthians destacou a postura do goleiro do Barcelona, José Contreras, acusado de demorar excessivamente nas cobranças de faltas e tiros de meta. A crítica do clube foi direcionada também ao tempo de acréscimos dado pelo árbitro, que, na visão do Timão, foi insuficiente para compensar os atrasos durante a partida. O presidente do Corinthians planeja levar essa reclamação à Conmebol e reforçou a importância de uma revisão na atuação dos árbitros, visando mais profissionalismo e consistência.
Além da eliminação na Libertadores, Melo também fez um apelo à Comissão Arbitral da FPF (Federação Paulista de Futebol) em relação ao desempenho dos árbitros durante a decisão do Campeonato Paulista contra o Palmeiras. O dirigente pediu maior rigidez e autoridade nas decisões, especialmente após a polêmica envolvendo um pênalti na semifinal entre Palmeiras e São Paulo.