A Conmebol anunciou a criação de uma força-tarefa dedicada ao combate do racismo, discriminação e violência no futebol. Liderada por um ex-jogador renomado e composta por figuras experientes do esporte, a iniciativa foi definida durante uma reunião em sua sede no Paraguai, com participação de representantes governamentais, associações afiliadas e sindicatos de jogadores. A medida surge após incidentes recentes, como o caso de um atleta brasileiro que sofreu ofensas racistas durante uma partida da Copa Libertadores Sub-20.
Durante o encontro, o presidente da Conmebol destacou a importância de olhar para o futuro e promover o crescimento do esporte de forma inclusiva. Entre as ações anunciadas está a implementação de uma lista de pessoas banidas de estádios por atos de racismo, válida para todos os torneios sul-americanos e competições internacionais. Além disso, serão desenvolvidos programas educacionais para conscientizar jogadores, árbitros, clubes e torcedores sobre a prevenção e o combate a essas práticas.
A iniciativa reforça o compromisso da entidade em enfrentar desafios estruturais do futebol na região, buscando soluções coletivas e de longo prazo. A força-tarefa terá como foco não apenas punir infratores, mas também educar e promover mudanças culturais no esporte, visando um ambiente mais respeitoso e igualitário.