O confronto entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou divisões no Partido Republicano, afetando a postura de seus membros em relação ao apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia. Após o incidente na Casa Branca, alguns republicanos, tradicionalmente favoráveis ao apoio a Kiev, criticaram Zelensky por seu comportamento, acusando-o de desrespeitar os EUA. O senador Lindsey Graham sugeriu que Zelensky alterasse seu tom ou renunciasse, o que reflete a tensão crescente nas relações entre os dois países.
Apesar do apoio de uma parte significativa dos republicanos a Trump, alguns membros do partido se uniram aos democratas para continuar defendendo a Ucrânia. O congresso americano parece estar dividido quanto à aprovação de novas ajudas militares e econômicas à Ucrânia, com alguns legisladores destacando que a reunião no Salão Oval poderia ter sido uma oportunidade para fortalecer a cooperação bilateral, mas foi vista como uma chance perdida por muitos.
Entre os defensores de Kiev, o deputado Don Bacon e o representante Mike Lawler se posicionaram favoravelmente à continuidade do apoio dos EUA à Ucrânia, destacando a importância de alinhar os valores ocidentais com a luta pela independência e liberdade da Ucrânia. Para eles, a postura do governo americano deve reafirmar seu compromisso com a defesa da democracia e da liberdade, especialmente diante da crescente ameaça da Rússia.