O processo de avaliação das escolas de samba no Grupo Especial do Rio de Janeiro envolve uma série de quesitos que são analisados por jurados especializados. Atualmente, são nove os quesitos avaliados: enredo, samba, fantasia, alegorias e adereços, harmonia, evolução, mestre sala e porta-bandeira, bateria e comissão de frente. Cada jurado é responsável por um quesito específico e deve manter a imparcialidade durante o julgamento, sem se deixar influenciar pelas reações do público ou pela opinião dos comentaristas. As escolas recebem notas de 9 a 10 pontos, e os critérios de avaliação incluem aspectos técnicos e artísticos, como a qualidade do samba, a execução das fantasias, a coerência do enredo, e o desempenho da bateria e das alas.
As escolas de samba desfilam por um tempo mínimo de 60 minutos e máximo de 70 minutos, e a pontuação final leva em conta a disciplina no cumprimento dos horários, a coordenação e a fluência do desfile. Além disso, qualquer escola que ultrapasse o tempo estipulado ou que tenha problemas com a remoção das alegorias pode ser multada, com valores que variam de acordo com a gravidade da infração. O julgamento também analisa aspectos como a harmonia entre o canto dos componentes e o ritmo da bateria, a criatividade nas apresentações e a espontaneidade dos desfiles, sendo que qualquer erro técnico pode resultar em perda de pontos.
Por fim, a avaliação inclui o trabalho de importantes figuras como o mestre-sala e a porta-bandeira, além da comissão de frente, que deve causar impacto no público e interagir com o enredo da escola. A pontuação final é determinada pela soma dos pontos obtidos nos diferentes quesitos, e a escola com a maior nota recebe o título de campeã do carnaval. No caso de empate, o desempate é feito levando em conta os quesitos em ordem inversa de avaliação, e o critério de eliminação das piores notas garante uma competição justa. A organização do desfile e o cumprimento das normas também são fundamentais para a classificação das escolas.