Otto Alencar, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, afirmou que, apesar de a proposta sobre a redução da maioridade penal e o plebiscito sobre o aborto terem gerado grande discussão, não serão prioridades para a comissão neste momento. O foco estará em projetos como o combate à sonegação fiscal e alterações no Código Eleitoral. Alencar também mencionou que há uma necessidade urgente de revisar o sistema eleitoral, buscando aumentar a estabilidade política, com mandatos de cinco anos a partir de 2030, sem reeleições.
Alencar destacou que a CCJ enfrentará temas delicados e polêmicos, como a questão dos supersalários e a reforma tributária, mas as decisões serão tomadas de forma coletiva, respeitando a diversidade de opiniões na comissão. Ele também se posicionou de maneira cautelosa sobre o futuro político do presidente Lula, reiterando o apoio do PSD na Bahia, caso o petista decida concorrer à reeleição em 2026. No entanto, Alencar também frisou que o apoio a qualquer substituto de Lula dependerá da conjuntura política e dos nomes que surgirem.
Além disso, Alencar falou sobre a situação do PSD e as perspectivas para as eleições de 2026, ressaltando que o partido continuará buscando fortalecer sua bancada no Congresso e se prepara para futuras alianças políticas. Ele abordou também a possibilidade de um candidato à presidência do partido, mencionando que qualquer candidatura precisa demonstrar viabilidade e presença nacional, algo que, até o momento, o governador Ratinho Jr. ainda não conseguiu atingir, segundo Alencar.