Uma comediante se manifestou publicamente pela primeira vez após registrar uma denúncia contra um apresentador, acusando-o de abuso durante a gravação de um programa em 2016. Em suas redes sociais, ela afirmou que a decisão de tornar o caso público foi difícil e que optou por um momento de silêncio para se resguardar e organizar seus sentimentos. A artista destacou que, quando se sentir preparada, pretende compartilhar sua experiência para encorajar outras vítimas a denunciarem situações semelhantes.
A denúncia foi formalizada junto ao Ministério Público de São Paulo, com relatos de que o apresentador teria tocado suas partes íntimas sem consentimento durante uma gravação. Imagens do episódio mostram cenas consideradas inadequadas, conforme descrito no processo. O advogado da comediante ressaltou que a legislação brasileira classifica como estupro atos libidinosos praticados com violência, mesmo sem penetração.
O acusado se pronunciou em redes sociais, afirmando que a situação foi uma brincadeira no contexto do programa, mas reconheceu que, sob a perspectiva atual, não repetiria o comportamento. Ele negou as acusações mais graves e expressou confiança no processo jurídico. O caso reacende discussões sobre limites do humor e consentimento em ambientes profissionais.