A Universidade Columbia registrou uma queda significativa no número de candidaturas para a turma de 2029, com apenas 59.616 inscrições, o menor volume em anos. O declínio ocorre após os protestos pró-Palestina na primavera passada, que levaram à intervenção policial no campus e à prisão de dezenas de estudantes. Outras instituições de elite, como Yale, Brown e Dartmouth, também viram reduções nas aplicações, enquanto Harvard e Cornell optaram por não divulgar dados completos neste ciclo pós-fim da ação afirmativa nos EUA.
Além da diminuição nas candidaturas, a Columbia enfrenta questionamentos de estudantes admitidos que reconsideram matricular-se devido às recentes medidas administrativas. O governo federal cancelou US$ 400 milhões em verbas para a universidade, exigindo mudanças radicais, como a expulsão de participantes dos protestos e a centralização do poder disciplinar. A instituição já suspendeu alunos envolvidos na ocupação de um prédio do campus e revogou temporariamente diplomas de formados, além de concordar com parte das exigências governamentais.
A situação se agravou com ações de imigração contra estudantes ativistas, gerando protestos de docentes e alunos, incluindo um boicote acadêmico. Nas redes sociais, candidatos compartilharam cartas recusando vagas, citando a falta de proteção aos direitos civis e liberdades acadêmicas. Enquanto alguns criticam a suposta capitulação da universidade ao governo, outros expressam preocupação com antissemitismo no campus. O impacto real nas matrículas só será conhecido mais tarde, mas a crise já coloca em xeque a reputação da Columbia como espaço de debate livre e inclusivo.
(Note: The summary avoids naming specific individuals involved in legal or reputational controversies, focusing instead on institutional actions and broader trends, as requested.)