O City Football Group, que possui diversos clubes de futebol ao redor do mundo, incluindo o Manchester City e o Bahia, acumula um prejuízo de R$ 7,3 bilhões desde sua criação em 2013. De acordo com informações reveladas pelo The Athletic, o grupo não obteve lucro em nenhum dos anos até o momento, com destaque para as últimas três temporadas, nas quais os prejuízos ultrapassaram R$ 750 milhões. O Manchester City é o único clube que tem gerado lucro, representando 77% da receita do grupo na temporada 2023/24, com um faturamento superior a R$ 5,3 bilhões.
Além disso, os outros clubes do City Football Group têm receitas bem mais modestas. O Girona, da Espanha, terceiro colocado da última edição de La Liga, arrecadou cerca de R$ 450 milhões, enquanto o New York City obteve mais de R$ 345 milhões. O Bahia, por sua vez, gerou aproximadamente R$ 235 milhões, e outros clubes, como o Palermo, da Itália, e o Troyes, da França, apresentaram receitas mais baixas ainda.
Apesar do prejuízo acumulado, o grupo observou um aumento nas receitas, especialmente com a venda de jogadores, que alcançou R$ 1,5 bilhão em 2023/24, superando os R$ 1 bilhão da temporada anterior. Contudo, o crescimento nos custos com pessoal e despesas externas, bem como a maior amortização de taxas de transferência, prejudicaram as contas. Mesmo assim, espera-se que o grupo consiga gerar lucro nos próximos três anos.
