Em fevereiro, a área combinada de gelo ao redor dos polos norte e sul atingiu um recorde mínimo diário, de acordo com o Serviço de Mudança Climática Copernicus da União Europeia (C3S). O valor ficou abaixo do recorde anterior durante todo o mês. Esse derretimento do gelo é visto como uma consequência das emissões de poluentes que aquecem o planeta e alteram o clima global.
Cientistas consideram essa notícia particularmente preocupante, pois o gelo marinho tem uma função importante de refletir a luz solar, contribuindo para o resfriamento da Terra. O derretimento acelerado significa uma redução na capacidade da Terra de se proteger contra o aquecimento global, o que pode ter sérias implicações para o clima e os ecossistemas.
Além disso, a perda de gelo marinho tem implicações diretas sobre o aumento do nível do mar e pode afetar condições meteorológicas extremas. O alerta dado pelos especialistas é um reflexo das mudanças rápidas que estão ocorrendo devido às atividades humanas, principalmente o uso de combustíveis fósseis e outras fontes de emissão de gases do efeito estufa.