A cidade de Mosul, no norte do Iraque, está passando por um processo de reconstrução significativo após a destruição causada pela ocupação do grupo Estado Islâmico (EI) e os intensos combates para retomar o controle da cidade. Em um marco importante, a Grande Mesquita de al-Nuri, que data de 850 anos, foi reaberta antes do início do mês sagrado do Ramadan, simbolizando um renascimento para a cidade e seus habitantes. A mesquita, que foi destruída pelo EI, é agora um ponto de referência renovado que atrai tanto a população local quanto turistas, refletindo os esforços de recuperação do patrimônio cultural de Mosul.
A recuperação de Mosul não se limita apenas aos monumentos históricos. Muitas famílias que foram deslocadas durante os combates, como a de Sara, retornaram a suas casas, que também estavam danificadas. Sara, em uma visita à casa de sua avó, observa que o lugar ainda guarda as memórias de sua família e a sensação de pertencimento que foi recuperada com o retorno. As casas e as ruas da cidade, apesar dos danos, têm sido restauradas de forma a recuperar a identidade local, permitindo que as famílias reconstruam suas vidas e suas histórias.
O processo de reconstrução de Mosul é longo, mas a reabertura da mesquita e o retorno das famílias representam um passo importante em direção à recuperação. O esforço para restaurar os edifícios históricos e a infraestrutura da cidade está sendo acompanhado por um trabalho contínuo para apoiar as pessoas que sofreram perdas durante o conflito. Esse processo de recuperação não só traz esperança, mas também fortalece o vínculo emocional dos moradores com sua cidade e seu patrimônio cultural.