A safra de caqui em 2025 foi afetada por períodos de calor intenso e chuvas fortes, que atrasaram a colheita e reduziram o tamanho dos frutos. Apesar disso, os agricultores de Itatiba (SP), maior produtora nacional da fruta, seguem otimistas com o aumento esperado na produção. Rodrigo Bisetto, um dos produtores, prevê colher 200 quilos de caquis em sua fazenda, um crescimento de 40% em relação a 2024, com cada quilograma valendo R$ 4.
A cultura do caqui em Itatiba carrega histórias familiares e tradição, com árvores centenárias plantadas desde a época dos bisavôs dos produtores. A região enfrenta desafios climáticos, como o excesso de calor e chuvas irregulares, que impactam o desenvolvimento ideal da fruta. Segundo o engenheiro Hiro Kawabata, as chuvas concentradas em janeiro prejudicaram o tamanho dos caquis, mas não afetaram seu sabor característico.
Itatiba responde por parte significativa da produção nacional, com 70 plantações que geram R$ 13,5 milhões anuais. Das 84 mil toneladas produzidas no Brasil, cerca de 5 mil vêm do município. Apesar das adversidades, a expectativa de crescimento na safra e a resistência dos caquizeiros reforçam a confiança dos produtores para o próximo ano.