A China estabeleceu uma meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 5% para 2025, mantendo o mesmo patamar do ano anterior, apesar de enfrentar desafios econômicos, como as tensões comerciais, a demanda interna fraca e a desaceleração do mercado imobiliário. Essa meta foi anunciada pelo primeiro-ministro Li Qiang e coincide com o desempenho do país em 2024, quando alcançou a mesma taxa de expansão.
Além disso, o governo chinês anunciou uma elevação na meta de déficit fiscal para 4% do PIB, acima dos 3% estabelecidos no ano passado. Também foi definida uma meta de inflação ao consumidor de 2%, abaixo dos 3% de 2024, refletindo a tentativa de controlar a desinflação. O índice de preços ao consumidor aumentou apenas 0,2% em 2024, indicando uma economia que ainda enfrenta dificuldades para reagir à baixa inflação.
Com o objetivo de estimular o crescimento, o governo planeja a criação de 12 milhões de empregos e uma taxa de desemprego urbano limitada a 5,5%. Para incentivar os investimentos, os governos locais terão autorização para emitir 4,4 trilhões de yuans em títulos, além de emitir 1,3 trilhões de yuans em títulos do tesouro para fortalecer os maiores bancos do país. Essas medidas visam fortalecer a infraestrutura e garantir a estabilidade econômica no futuro próximo.