O governo chinês sinalizou um possível afrouxamento da política monetária, caso a economia do país enfrente uma desaceleração mais acentuada. Autoridades, incluindo o ministro das Finanças e o presidente do Banco Central, indicaram que o Banco do Povo da China pode reduzir as taxas de juros e liberar mais liquidez no sistema financeiro em momento oportuno. Essas medidas estariam alinhadas com os objetivos de manter o crescimento econômico estável, em torno de 5%, como estipulado pelo governo chinês para o ano.
Após 14 anos de uma postura prudente, a China já iniciou uma flexibilização de sua política monetária no final de 2024, buscando combater pressões deflacionárias e as tensões comerciais com os Estados Unidos. No entanto, o banco central ainda não tomou ações mais drásticas, como a redução das taxas de juros ou da exigência de reservas bancárias. A estabilidade do iuan em relação ao dólar continua sendo uma prioridade para o país, especialmente considerando o impacto de uma moeda mais fraca nas negociações comerciais internacionais.
Além das medidas monetárias, o governo chinês também está explorando novos instrumentos de política econômica para impulsionar investimentos em inovação tecnológica e fortalecer o consumo interno. Se as iniciativas anunciadas, como o aumento do déficit orçamentário e a emissão de dívida, não forem suficientes para enfrentar as incertezas econômicas, mais estímulos podem ser considerados. O governo continua a monitorar de perto a situação econômica e está preparado para adotar políticas adicionais conforme necessário.