A China revelou um pacote de projetos de energia em larga escala para combater as mudanças climáticas, com o objetivo de atingir o pico de suas emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060. Entre as iniciativas estão a construção de novos parques eólicos offshore e a aceleração da instalação de bases de energia em áreas desérticas, conforme informado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC). A implementação desses projetos busca equilibrar o crescimento econômico com as metas ambientais do país.
O país continuará a utilizar o carvão como fonte de energia, apesar de investir em tecnologias de baixo carbono e renovar suas usinas a carvão. A NDRC também propôs o desenvolvimento de uma usina hidrelétrica no rio Yarlung Tsangpo, no Tibete, que tem gerado controvérsias devido a preocupações sobre seu impacto no fornecimento de água para países vizinhos. Além disso, o plano inclui uma nova linha de transmissão de energia conectando o Tibete a várias regiões do sudeste da China.
A China enfrentou desafios em 2024, com um aumento no consumo de energia e condições climáticas extremas, resultando em uma queda no ritmo de redução das emissões de carbono por unidade de crescimento econômico. A meta de redução de 18% na intensidade de carbono até o final deste ano não será cumprida, e o país ainda não estabeleceu uma meta para 2025. O governo continua buscando soluções que equilibram as necessidades econômicas com a urgência das mudanças climáticas.