A cheia dos rios no Acre continua afetando diversas comunidades, tanto na capital quanto no interior do estado. Em Rio Branco, embora o nível do Rio Acre tenha apresentado uma leve queda, ele ainda permanece acima da cota de transbordamento, impactando mais de 30 mil pessoas. A situação tem exigido abrigos temporários para as famílias afetadas, além de limitar o fornecimento de água em várias áreas da cidade. A tragédia também trouxe à tona o desaparecimento de um jovem no Rio Acre, cujas buscas foram interrompidas após seis dias.
Entre os acontecimentos desta semana, a morte de uma acreana em Recife após complicações de saúde gerou comoção, e sua família buscou apoio para trazer seus filhos ao Acre. Em meio à cheia, um ato de solidariedade foi registrado quando indígenas da etnia Huni Kuin ajudaram no resgate de um boto-cor-de-rosa encalhado. Outras notícias impactantes incluem a prisão de um homem suspeito de crimes e o resgate de vítimas de inundações, como um idoso que precisou ser retirado de uma área alagada por bombeiros.
Além dos desafios causados pela enchente, o estado também lidou com questões de saúde pública e segurança. O Ministério Público de Rondônia e o Ministério Público Federal cobraram indenizações por apagões no estado, enquanto a vacinação contra a gripe foi ampliada para cobrir todo o ano. Xapuri, cidade marcada pela luta de Chico Mendes, celebrou seus 120 anos, enquanto outras cidades do Acre foram incluídas em um ranking de poluição, o que alerta para questões ambientais e de qualidade de vida no estado.