O centro de detenção localizado na cidade de Dilley, no Texas, que pode abrigar até 2.400 pessoas, será reaberto pelo governo dos EUA, quatro anos após ser fechado pela administração de Joe Biden. O local, que havia operado entre 2014 e 2021, foi fechado devido à mudança de política, mas agora será reativado sob a gestão do governo de Donald Trump. A CoreCivic, empresa responsável pela operação do centro, firmou um novo contrato com o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) para alocar famílias imigrantes detidas por tentarem cruzar a fronteira ilegalmente.
O centro de Dilley, inicialmente projetado para abrigar famílias de imigrantes, será novamente utilizado com esse objetivo. Durante o governo Trump, a política de imigração era marcada por uma abordagem de “tolerância zero”, resultando na detenção de famílias que cruzavam a fronteira ilegalmente. Em 2018, a administração foi criticada pela separação de pais e filhos durante as detenções, mas uma ordem executiva foi assinada para suspender essas separações forçadas. A reabertura do centro de Dilley representa uma continuidade dessa política de detenção.
Além da reabertura de centros de detenção como o de Dilley, Trump também anunciou planos de utilizar a Base Naval de Guantánamo, em Cuba, como um novo local para abrigar imigrantes ilegais. A base, conhecida por sua história controversa, foi considerada como um possível centro de detenção para aqueles que representam uma ameaça à segurança dos EUA. O movimento reflete a postura rígida do ex-presidente em relação à imigração e à segurança nacional.