A privatização da Companhia Celg de Participações (CelgPar) está prevista para ocorrer entre junho e agosto de 2025, após a aprovação da Assembleia Legislativa de Goiás em 2023. O governo de Goiás, principal acionista da empresa com 99,90% das ações, busca concluir o processo, que inclui a venda das últimas subsidiárias da Celg ainda sob controle estatal. Originalmente planejada para novembro de 2025, a privatização foi adiantada para o meio do ano a fim de evitar possíveis atrasos.
A operação de privatização deve ocorrer com a dedução de ativos da CelgPar, como usinas fotovoltaicas e imóveis, que permaneceriam sob a administração do governo estadual. Embora o valor estimado da privatização seja em torno de R$ 400 milhões, bem abaixo do valor obtido nas vendas de outras subsidiárias da Celg, como a Celg-D e a Celg-T, o governo defende que a desestatização trará benefícios à infraestrutura e à economia do estado, além de contribuir para a redução da dívida pública.
A proposta de privatização é parte de um movimento mais amplo para reduzir a participação do Estado no setor elétrico, permitindo maior atuação da iniciativa privada. De acordo com o governo, a desestatização deve proporcionar uma melhoria na infraestrutura de geração e transmissão de energia elétrica, além de contribuir para a reestruturação econômica de Goiás, direcionando recursos públicos a áreas prioritárias como educação e saúde.